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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Descobertos dois planetas que orbitam uma estrela próxima do Sol a somente 13 anos Luz da Terra.


 

Astrônomos descobriram dois planetas que orbitam a estrela de Kapteyn, próxima ao Sol. Um deles poderia ter água, segundo a revista "Monthly Notices of the Royal Astronomical Sociey".

O grupo de cientistas internacionais responsáveis pela descoberta foi liderado por astrônomos da Universidade Queen Mary de Londres. A equipe desenvolveu o estudo a partir de dados obtidos por um espectrômetro do Observatório chileno de La Silla.


Um dos planetas pode ter condições de abrigar vida, pois orbita o sol de uma distância adequada, o que permitiria manter água em sua superfície.


Descoberta no final do século XIX pelo astrônomo holandês Jacobus Kapteyn, a estrela que leva seu nome pertence ao halo galático, uma nuvem de estrelas que orbitam nossa galáxia.


A estrela Kapteyn pode ser vista na constelação austral de Pictor com telescópios amadores.


Em seus estudos, os astrônomos utilizaram um espectrômetro para medir as minúsculas mudanças no movimento da estrela, o que permitiu a eles localizar os planetas e conhecer suas propriedades, como a massa e os períodos de tempo de suas respectivas órbitas.


Segundo os cientistas, é o planeta Kapteyn B, que tem uma massa cinco vezes maior que a da Terra e orbita a estrela a cada 48 dias, e tem temperatura suficientemente amena para armazenar água em estado líquido na superfície.


O outro é o planeta Kapteyn C, que tem uma órbita de 121 dias e é demais frio como para manter água líquida.


Até o momento, segundo o estudo, são poucas as propriedades conhecidas, além da massa aproximada, a distância e os períodos de órbita, mas os astrônomos acreditam que poderão utilizar novas tecnologias para estabelecer se existe água neles


Kapteyn é a 25ª estrela mais próxima ao Sol e está a apenas 13 anos luz da Terra.


Os astrônomos estimam que os planetas teriam se formado há cerca de 11.500 milhões de anos, e seriam 2,5 vezes mais velhos que a Terra.


"Isto faz pensar que tipo de vida pode ter evoluído nesses planetas durante tanto tempo", refletiu o principal autor do artigo, Guillem Anglada-Escude, da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Queen Mary.

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